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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Há cicatrizes que nos marcam
A foto não é bonita de se ver mas foi o que me aconteceu nestes últimos tempos (ainda está a decorrer) e daí esta minha estranha e prolongada ausência. Sei que há por aqui algumas pessoas que sabem e por isso tenho recebido muitas chamadas, mensagens e SMS e tem sido impossível responder a tudo. Foi de facto uma constipação que gerou uma otite, que por sua vez infetou e começou a alastrar para a cabeça. Tiveram que operar para controlar a infeção e não sei se ainda terão que fazer mais alguma coisa mas, para já o pior passou e resta aguardar mais alguns resultados e tratamento no hospital, o que se prevê por mais algum tempo. Acreditem que isto não aconteceu por irresponsabilidade, desde que me surgiram as dores de ouvido que fui a três otorrinos diferentes e fiz sempre os tratamentos indicados pelos mesmos. Não fossem umas fortes dores de cabeça que no dia 7 não me deixaram levantar da cama e isto podia ter terminado de outra forma bem pior. As coisas este ano não estão para brincadeiras e a originar problemas graves.
Tem sido uma experiência assustadora, o receio de uma operação à cabeça por uma simples otite, o estar num hospital a depender de cuidados, o tempo que se prolonga na incógnita de saber quais serão resultados e acima de tudo as saudades que me torturam do Afonso!
Os dias são longos, à noite o sono não vem mas, toda esta experiência tem servido para ver uma outra realidade que desconhecia.
Só assim infelizmente percebi o valor, trabalho e dedicação (dos médicos também claro mas) acima de tudo dos enfermeiros e auxiliares! Porque acima de tudo são eles que estão lá todos os dias, a cuidar de nós, incansáveis, com trabalhos bem complicados de cumprir, sempre bem dispostos, com uma palavra amiga e provavelmente mal tratados e mal pagos.
Aprendi que nesta vida sem saúde não somos nada e o que nos vale são sempre as pessoas que estão à nossa volta. Com isto tenho percebido quem são os verdadeiros amigos e, acima de tudo, que sou abençoada pela família que tenho!
Têm sido o meu suporte e principalmente do meu Afonso.
Espero que em breve tudo tenha terminado e que este post seja (apesar de triste e fora do contexto que sempre quis dar ao blog) uma lembrança que pretende alertar para o facto de passarmos os dias a correr entre compromissos, trabalho e coisas fúteis que nada interessam sem dar grande importância à vida, pessoas e momentos que tomamos como garantidos. Só quando nos faltam é que percebemos como somos sortudos e felizes e por vezes nem sabemos. O que dava para estar neste momento na minha casa, na minha cama e poder acordar o Afonso amanhã com muitos beijos e miminhos.
Obrigada a todos os que por aí estão, prometo que resultados de passatempos e novos posts estarão para breve e acima de tudo, aproveitem bem a vida e sejam muito felizes!
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